A certificação aplica-se a uma vasta gama de produtos que devem conter, no mínimo, 70% de fibras orgânicas, garantindo a ausência de substâncias nocivas como metais pesados, solventes ou formaldeído, e assegurando a rastreabilidade completa da cadeia de aprovisionamento.
“A Riopele pretende tornar a moda mais sustentável, através da criação de tecidos inovadores e reciclados, reforçando a durabilidade e circularidade, otimizando a produção com tecnologia avançada e promovendo um ambiente inclusivo e respeitador”, afirma Isabel Domingues, diretora de sustentabilidade da empresa.
A certificação surge numa fase em que a empresa vertical dos fios ao vestuário se prepara para inaugurar o maior parque fotovoltaico da Península Ibérica e apresenta novos avanços nas áreas ambiental e social. O relatório “Factos & Números”, recentemente publicado, revela que a Riopele já tem dois parques fotovoltaicos em funcionamento e está a concluir a instalação de cerca de 5.200 painéis solares, com uma capacidade de3 MwP, tornando-se um dos dez maiores projetos solares da Europa.
Com quase 1.200 colaboradores, a Riopele reciclou 54% da água utilizada no processo produtivo em 2024, com o objetivo de atingir 60% até 2027, e reduziu em 83% as substâncias químicas classificadas pela ZDHC.
Até ao seu centenário, em 2027, a empresa ambiciona que 80% dos produtos integrem categorias de sustentabilidade e que atinja a neutralidade carbónica nos próximos dois anos.
“Estamos a transformar ambição em ação, assumindo a liderança em mudanças positivas que beneficiam não só a indústria têxtil, mas também as pessoas e o planeta que partilhamos”, sublinha José Alexandre Oliveira, presidente da Riopele, na introdução do documento.
Desde 2012, a empresa já investiu 51,5 milhões de euros em descarbonização, gestão da água, digitalização e soluções têxteis sustentáveis – um percurso que confirma a estratégia de longo prazo da Riopele rumo a uma moda mais responsável e circular.
